HISTÓRIA DA ARTE
A "história da arte" é uma ciência multidisciplinar que
procura estudar de modo objetivo a arte através do tempo, classificando as
diferentes formas de cultura, estabelecendo a
sua periodização e
salientando as características artísticas distintivas e influentes. Veremos a
seguir os principais períodos e correntes artísticas que influenciaram a
cultura ocidental.
Arte na Pré-História (25000
a.C.) - A ARTE PRÉ-HISTÓRICA foi a produção cultural dos homens da pré-história, a
partir dos desenhos, símbolos, riscos etc, coloridos ou não nas paredes das
cavernas. Também era usado como meio de comunicação. Embora esse período seja chamado de Pré-Historia, não é
correto chamá-lo assim, porque, não existe anterioridade à História e sim à
escrita. No entanto existia uma forma de comunicação chamada de pintura
rupestre ou gravura rupestre, que podem ser considerados como a
"escrita" dos homens pré-históricos. Esses desenhos ensinam muitas coisas sobre os homens
primitivos, como, por exemplo, que eles eram animistas, ou seja, acreditavam
que os elementos da natureza, como a água, o sol, o fogo, a terra, e outros.
Muitas dessas figuras mostram cenas de caça ou de adoração aos deuses. Os
desenhos nas paredes também serviam para mostrar aos deuses os animais que eles
queriam caçar. Observando as
estatuetas, percebemos que retratam somente figuras femininas, com formas
arredondadas e fartas (seios e nádegas avantajados) e onde eram valorizados os
órgãos reprodutores.
Arte Mesopotâmia (4000 a.C.) – Os povos
mesopotâmios (civilizações que se desenvolveram na área das terras férteis
entre os rios Tigres e Eufrates) eram compostos pelos povos sumérios, os
assírios, os babilônicos e os persas. As principais manifestações da
arquitetura mesopotâmica eram os palácios, em geral muito grandiosos. Como não
havia muita pedra, as paredes tinham que ser grossas, pois eram feitas de
tijolos, ladrinhos e argila. A construção mais representativa era o
“Zigurate”, construção de vários andares – sete em geral sobre a qual havia um
altar para observar o céu. Os escultores representavam o corpo humano de
forma rígida, sem expressão de movimento e sem detalhes anatômicos (pés, mãos e
braços ficavam colados ao corpo, coberto com longos mantos; os olhos eram
completados com esmalte brilhante). As estátuas conservavam sempre uma postura
estática ante a grandiosidade dos deuses. A arte demonstra a religiosidade e o
poder dos governantes. São figuras religiosas de animais alados, estatuetas de
olhos circulares, relevos em paredes representando guerras e conquistas
militares e pictogramas representando fatos da realidade daqueles povos. Neste
período o homem dominou com precisão a técnica fundição de metal, assim também
se criou muitos objetos, esculturas e jóias com metais e pedras preciosas.
Arte do Egito (3000 a.C.) - No
Antigo Egito as obras de arte possuíam um possui forte caráter religioso e
funerário. Essas características podem ser explicadas em função da crença que
os egípcios tinha na vida após a morte. Há representações artísticas de deuses,
faraós e animais explicadas por textos em escrita hieroglífica. As pinturas
eram feitas nas paredes das pirâmides ou em papiros. Representavam o cotidiano
da nobreza ou tratava de assuntos do cotidiano. Uma das características principais
da arte egípcia é o desenho chapado, de perfil e sem perspectiva artística. A Lei da Frontalidade funda-se no princípio de
valorizar o aspecto que mais caracteriza cada elemento do corpo humano.
Desenhado de perfil, o rosto é mostrado ao máximo. De frente, se resume a uma
oval. No rosto de perfil, o olho é representado de frente, por ser este seu
aspecto mais característico e revelador. O tórax também apresenta-se de frente,
e as pernas e os pés, onde apenas se vê o dedo grande, são vistos de perfil.
Arte na Grécia
Antiga (2000 a.C.) - Os artistas gregos
buscavam representar, através das artes, cenas do cotidiano grego,
acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos. As
grandes obras de arquitetura como os templos, por exemplo, eram erguidos em
homenagem aos deuses gregos. Um dos
templos gregos mais conhecidos é a Acrópole de Atenas, que foi construído no
ponto mais alto da cidade, entre os anos de 447 a 438 a.C.
A arquitetura grega
antiga pode ser dividida em três estilos: Coríntio,
Dórico e Jônico. A pintura grega também foi muito importante nas artes da
Grécia Antiga. Os pintores gregos representavam cenas cotidianas, batalhas,
religião, mitologias e outros aspectos da cultura grega. Os vasos, geralmente
de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de representação artística.
Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e
palácios. As esculturas gregas
transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores gregos buscavam
aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes. Nervos,
músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A
temática mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e
deusas. Cenas do cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas
às Olimpíadas) também foram abordadas pelos escultores gregos.
Arte Romana (século
VIII a.C.) - Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga
seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais dos gregos e chega a
"copiar" estátuas clássicas. É a época da construção de monumentos
públicos em homenagem aos imperadores romanos.
A pintura mural recorre ao efeito tridimensional. Os afrescos da cidade de
Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste
período. Um dos legados culturais
mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da
abóbada nas construções.
ARTE MEDIEVAL,
sendo uma derivação direta da arte romana, inicia com a ARTE PALEO
CRISTÃ (século II), após a oficialização
do cristianismo como religião do Império Romano.
Trabalharam as formas clássicas para interpretar a nova doutrina religiosa.
Porém, logo o estilo clássico se pulverizou em uma multiplicidade de escolas
regionais, com o aparecimento de formas mais esquemáticas e simplificadas. Na
arquitetura destacou-se como o tipo basílica,
enquanto que na escultura os sarcófagos assumiram
papel destacado, bem como os mosaicos e as pinturas das catacumbas. A
etapa seguinte constituiu a chamada ARTEBIZANTINA (século IV), incorporando influências orientais e gregas, e tendo
no ícone e nos mosaicos seus gêneros principais. A ARTE ROMÂNICA (século
XI) seguiu-lhe paralelamente, recebendo
a influência de povos bárbaros como os germânicos, celtas e godos. Foi o primeiro estilo de arte internacional depois
da queda do Império Romano. Eminentemente religiosa, a maioria da arte românica
visa a exaltação e difusão do cristianismo. A arquitetura enfatiza o uso de
abóbadas e arcos, começando a construção de grandes catedrais, que continuará
durante o gótico. A escultura se desenvolveu principalmente no âmbito
arquitetônico, com formas esquematizadas. A ARTE GÓTICA se desenvolveu entre os (séculos XII), sendo um momento de florescimento econômico e cultural. A arquitetura
foi profundamente alterada a partir da introdução do arco ogival e
do arcobotante, nascendo formas mais leves e mais dinâmicas, que
possibilitaram a construção de edifícios mais altos e com aberturas maiores,
tipificados na catedral gótica. A escultura continua principalmente enquadrada
na obra arquitetônica, mas começou a desenvolver-se de forma autônoma, com
formas mais realistas e elegantes inspirados pela natureza e, em parte, numa
recuperação de influências clássicas. Aparecem grandes retábulos escultóricos e
a pintura desenvolve técnicas inovadoras como o óleo e a têmpera, criando-se
obras de grande detalhamento.
A Idade Moderna inicia
no RENASCIMENTO (séculos XV e XVI), período de grande esplendor
cultural na Europa. A religião deu lugar a uma concepção científica do homem e
do universo, no sistema do humanismo. As novas
descobertas geográficas levaram a civilização européia a se expandir para todos
os continentes, e através da invenção da imprensa a cultura se universalizou. Sua
arte foi inspirada basicamente na arte clássica greco-romana e na observação
científica da natureza. Na pintura, novas técnicas passam a ser utilizadas: uso
da tinta a óleo, por exemplo, buscava aumentar a ilusão de realidade. A
escultura renascentista é marcada pela expressividade e pelo naturalismo. A
xilogravura passa a ser muito utilizada nesta época. Principais
artistas:Hieronymuns Bosch; Albrecht Dürer; Jan van Eyck; Sandro
Boticcelli; Donatelo; Leonardo da Vinci; Rafael Sanzio; Michelangelo Buonarotti.
Giuseppe Arciboldo.
Sua continuação produziu o MANEIRISMO (meados do séc XVI), com a
emergência de um maior individualismo e um senso de drama e extravagância,
proliferando em inúmeras escolas regionais. O
Maneirismo foi um estilo e um movimento artístico europeu que constituí
manifesta reação contra os valores clássicos prestigiados pelo humanismo renascentista.
O termo surge da expressão a
maniera de, usada para se referir a
artistas que faziam questão de imprimir certas marcas individuais nas suas
obras e procuravam efeitos bizarros que já apontam para a arte moderna, como o alongamento das figuras humanas e os
pontos de vista inusitados. Também foi importante nesta fase a
disputa entre protestantes e católicos contra-reformistas, com
repercussões na arte sacra. Shakespeare, Cervantes, Camões, Andrea Palladio, Parmigianino, Monteverdi, El Greco e Michelangelo são alguns de seus
representantes mais notórios.
No período BARROCO (final do séc XVI) fortaleceram-se
os Estados nacionais, dando origem ao absolutismo. Como reflexo disso a arte se
torna suntuosa e grandiloquente, privilegiando os contrastes acentuados, o
senso de drama e o movimento. Nas artes visuais destaca a cor e não o formato
do desenho. As técnicas utilizadas dão um sentido de movimento ao desenho. Os
efeitos de luz e sombra são utilizados constantemente como um recurso para dar
vida e realidade à obra. Os temas que mais aparecem são: a paisagem, a
natureza-morta e cenas da vida cotidiana. Principais artistas: Caravaggio;
Peter Paul Rubens; Rembrandt; Gian Lorenzo Bernini; Diego Velásquez; Jan
Vermeer e Antônio Francisco Lisboa “Aleijadinho”, Molière (Dramaturgo), Bach e Haendel(Compositores),
Sua sequência foi o ROCOCÓ (surgido a partir de meados do
século XVIII), com formas mais leves e elegantes, privilegiando o
decorativismo, a sofisticação aristocrática e a sensibilidade individual. Ao
mesmo tempo se firmava uma corrente iluminista, pregando o primado da razão e um
retorno à natureza. Foram importantes, por exemplo, Voltaire,Jean-Jacques Rousseau, Carl Philipp
Emanuel Bach, Jean-Antoine Houdon, Antoine Watteau, Jean-Honoré Fragonard.
No final do século XVIII emergem
duas correntes opostas: o Romantismo e o Neoclassicismo, que dominarão até meados
do século XIX, às vezes em sínteses ecléticas, como na obra de Goethe. OROMANTISMO enfatizava a experiência
individual do artista, com obras arrebatadas, visionárias e dramáticas,
enquanto que oNEOCLASSICISMO recuperava o ideal equilibrado do
classicismo e impunha uma função social moralizante e política para a arte. Na
primeira corrente podem ser destacados Victor Hugo, Byron, Eugène Delacroix, Francisco de Goya, Frédéric Chopin, Ludwig van Beethoven, William Turner, Richard Wagner, William Blake, Albert Bierstadt e Caspar David
Friedrich, e, na segunda, Jacques-Louis David,
Jean-Auguste-Dominique Ingres, Mozart, Haydn e Antonio Canova.
Realismo surge entre 1850
e 1900 fruto das artes produzidas na Europa. Ele foi
influenciado pela industrialização que dominava a época. O homem
contemporâneo entendeu que precisava ser realista, tendo uma visão mais técnica
e deixando um pouco de lados as emoções humanas.Destaca a realidade física
através da objetividade científica e crua. Estas obras são inspiradas pela vida
cotidiana e pela paisagem natural. Aparecem fortes críticas sociais e elementos
do erotismo, provocando criticas dos setores conservadores da sociedade
européia do século XIX.Principais artistas: Gustave Courbet; Honoré
Daumier; Édouard Manet; Jean-François Millet e Auguste Rodin.
Impressionismo (1880) - Através da
luz e da cor os artistas do impressionismo buscam atingir a realidade. Ênfase nos temas da natureza, principalmente de
paisagens; Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;
Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada, uso de efeitos de
sombras coloridas e luminosas. Principais artistas: Claude
Monet; Edgard Degas; Auguste Renoir e Georges Seurat.
Pós-impressionismo ( Final do séc XIX
) - Designa um grupo de artistas que procuram de várias
maneiras amplia a linguagem visual da pintura para além do impressionismo. Os
mais influentes pós-impressionistas foram Paul Gauguin, Paul Cézanne e Van
Gogh. Outros importantes pós-impressionistas foram, entre outros, Henri
Rousseau, Georges Seurat, Henri de Tourlouse-Lautrec. É o período
marcado pelas experimentações individuais. Os artistas fogem dos padrões
clássicos, utilizando recursos de luz e cor. O cromatismo é muito utilizado.
O Simbolismo foi um
movimento artístico e literário que surgiu na França na década de 80 do
século XIX. Constituindo uma reação contra o materialismo e mecanização da
civilização industrial, esta corrente rejeitava simultaneamente o Realismo, o
Romantismo e o impressionismo, acreditando que a arte deveria exprimir idéias a
partir de uma concepção simbolista das formas e da cor. Os pintores simbolistas
apresentavam especial preferência por temáticas místicas ligadas a religião, a
lendas, morte ou pecado, impregnado de forte teor moralizante, para as quais a
técnica do fresco adequava perfeitamente. Principais artistas: Paul
Gauguim, Odilon Redon, Maurice Denis, Sérusier, Gustav Klimt e Edvard Munch.
Conhecendo um pouco mais: ART NOUVEAU
Art Nouveau (Pronúncia
francesa: [aʁ nu'vo]) é uma
filosofia e estilo internacional de arte, arquitetura e arte aplicada –
especialmente as artes decorativas- que foram mais populares de 1890 – 1910. O
nome “Art Nouveau” é francês para “arte nova”. Uma reação à arte acadêmica do
século 19, o movimento da Art Nouveau foi inspirado por formas e estruturas
naturais, não somente em flores e plantas, mas também em linhas curvas.
Arquitetos tentavam harmonizar com o ambiente natural. Ela também pode ser
considerada uma filosofia do desenho de mobílias, que foi desenhado de acordo
com a construção e a parte feita da vida ordinária.
MOVIMENTOS DE VANGUARDA - Em seu
sentido literal, vanguarda (que vem do francês Avant Garde, "guarda
avante") faz referência ao batalhão militar que precede as tropas em
ataque durante uma batalha. Daí deduz-se que vanguarda é aquilo que "está
à frente". Desta dedução surge a definição adotada por uma série de
movimentos artísticos e políticos do fim do século XIX e início do século XX.
Os movimentos europeus de vanguarda eram aqueles que, segundo seus próprios
autores, guiavam a cultura de seus tempos, estando de certa forma à frente deles.
Expressionismo foi um
movimento artístico e cultural de vanguarda surgido na Alemanha no ( início do século XX ), transversal aos campos
artísticos da arquitetura, artes plásticas, literatura, música, cinema, teatro, dança e fotografia. Manifestou-se inicialmente através
da pintura, coincidindo com o aparecimento do fauvismo francês, o que tornaria ambos os movimentos artísticos os
primeiros representantes das chamadas "vanguardas históricas". O
expressionismo compreende a deformação da realidade para expressar de forma subjetiva
a natureza e o ser humano, dando ênfase à expressão de sentimentos em relação à simples descrição da realidade. Artistas
expressionistas: Edward Munch, Amedeo Modigliani, Ernest Ludwig
Kirchner; Paul Klee, Francis Bacon, Alberto Giacometti, Marc Chagal, Diego
Rivera, Candido Portinari.
Fauvismo (do francês les fauves, "as
feras", como foram chamados os pintores não seguidores do cânone impressionista, vigente à época) é uma corrente
artística do início do século XX, que se desenvolveu sobretudo (entre
1905 e 1907). Os pintores fauvistas receberam influências de Van Gogh, através de
seu emocionalismo e ardor passional pelas cores exacerbadas, e de Gauguin, com
seu primitivismo e visão elementar da natureza. A nova estética é obedecer aos
impulsos instintivos ou as sensações vitais e primárias. Criar desobedecendo a
uma ordem intelectual, onde as linhas e as cores devem jorrar no mesmo estado
de pureza das crianças e selvagens, desobedecendo às regras tradicionais da
pintura. Evitam a ilusão da tridimensionalidade. Agora a tela se apresenta
plana, obtendo apenas comprimento e largura. Baseiam-se na força das cores
puras. Principais artistas: Henri Matisse; André Derain e Maurice de
Vlaminck.
Historicamente o Cubismo originou-se
na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da
natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas
foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as
suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem
todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade,
essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade
com a aparência real das coisas.
Futurismo (1909) - Movimento inicia-se
oficialmente com a publicação do manifesto futurismo, do poeta italiano Filippo
Marinetti. O texto rejeita o moralismo e o passado, exalta a violência e propõe
novo tipo de beleza, baseada na velocidade. As obras futuristas têm o objetivo
de criar o mesmo ritmo e espírito da sociedade industrial. Os futuristas
expressam a violência e representam a dinâmica e movimento, para tanto
distorcem a imagem do espectadro, reproduzindo no quadro, imagens seqüenciadas
como numa fita de cinema. Principais artistas: Giacomo Balla;
Carlo Carra e Umberto Boccioni.
Dadaísmo (Década de 1910) - Revolucionário,
anárquico e anticapitalista, o dadaísmo, prega o absurdo, o sarcasmo, a sátira
crítica e o uso de diversas linguagens, como pintura, poesia, escultura,
fotografia e teatro. Embora a palavra dada em
francês signifique "cavalo de madeira", sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na fala de um bebê).
Para reforçar esta ideia foi estabelecido o mito de que o nome foi escolhido
aleatoriamente, desta forma, abrindo-se uma página de um dicionário e inserindo-se
um estilete sobre ela. Isso foi feito para simbolizar o caráter antirracional
do movimento, claramente contrário à Primeira Guerra
Mundial e aos padrões da arte estabelecida
na época. Principais artistas: Hugo Ball, Francis Picabia,
Marcel Duchamp e Man Ray.
Abstracionismo (Década de 1910) - A arte abstrata
tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e
os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao
espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da
forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade
visível, ela passa a ser abstrata. Principais correntes e variações do
abstracionismo:
Abstracionismo informal, lírico ou abstracionismo
expressivo inspirava-se no instinto, no inconsciente e na intuição
para construir uma arte imaginária ligada a uma "necessidade
interior". ênfase na composição livre. Principais artista: Wassily
Kandinsky e Franz Marc;
O Suprematismo foi
um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas básicas - particularmente o
quadrado e o círculo - e tido como a primeira escola sistemática de pintura abstrata do movimento moderno. Principal
artista: Kasimir Malevitch;
O Neoplasticismo defendia
uma total limpeza espacial para a pintura, reduzindo-a a seus elementos mais
puros e buscando suas características mais próprias. Principal
artista: Piet Mondrian;
O gestualismo, pintura
gestual ou action painting é uma forma de pintura abstracta onde se pode observar o
gesto pictórico. Este tipo de pintura não apresenta esquemas prévios, e
surgiu em Nova Iorque, nos anos
40 do século XX, sob
influência dos processos surrealistas de
pintura automática. Os sinais e os gestos de pintar como meio expressivo foram
as bases desse tipo de pintura. Essa corrente originou-se do expressionismo
abstrato. Seu objetivo era a libertação das formas de Vladimir Tatlin. A
pintura gestual recebeu influência dos chineses e japoneses. Principais
artistas: Jackson Pollock, Franz Kline e De Kooning.
Construtivismo (1915) - Caracterizou-se,
de forma bastante genérica, pela utilização constante de elementos geométricos, cores primárias, fotomontagem e atipografia sem serifa. O Construtivismo teve
influência profunda na arte moderna e no design moderno e está inserido no contexto
dasvanguardas estéticas europeias do início do Século XX. Defende a arte funcional, que
deve atender as necessidades do povo e informar sobre a revolução. A arte deve
fabricar objetos para a vida do povo e não apenas luxo para os ricos. A pintura
e a escultura devem ser funcionais, por isso aparecem muito ligadas à
arquitetura e ao design. A escultura é a grande forma de expressão,
principalmente em metal. Principais artistas: Naum Gabo e
Antoine Pevsner.
Pintura Metafísica (Década de 1910) – Estilo que se
contrapõem ao futurismo e cubismo.Recusa da expressão do movimento; o afastamento relativamente à estética industrial ou ligada à máquina; aprocura de objetos do quotidiano e de espaços urbanos para criar um universo misterioso. A
pintura deve criar uma impressão de mistério, através de associações pouco
comuns de objetos totalmente imprevistos, em arcadas e arquiteturas puras,
idealizadas, muitas vezes com a inclusão de estátuas, manequins, frutas,
legumes, numa transfiguração toda especial, em curiosas perspectivas. A pintura
metafísica explora os efeitos de luzes misteriosas, sombras sedutoras e cores
ricas e profundas, de plástica despojada e escultural. Tem inspiração na
Metafísica, ciência que estuda tudo quanto se manifesta de maneira
sobrenatural. Principais artistas: Giorgio de Chirico e Giorgio
Morandi.
Arte Surrealista (Década de 1920) - Os artistas
exploram o inconsciente e as imagens que não são controladas pela razão.
O surrealismo usa associações irreais, bizarras e provocativas. O rompimento
com as noções tradicionais da perspectiva e da proporcionalidade resulta em
imagens estranhas e fora da realidade.
Principais artistas: Marc Chagall; Joan Miró; Salvador Dalí; René
Magritte; Max Ernst; Frida Kahlo.
Conhecendo um pouco mais: BAUHAUS E
ART DÉCO
Art déco foi um movimento popular internacional de design que durou de 1925 até 1939, afetando as artes decorativas,
a arquitetura,design de interiores e desenho industrial, assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema. Representou a
adaptação pela sociedade em geral dos princípios do cubismo.
Edifícios, esculturas, joias, luminárias e móveis são geometrizados. Sem abrir
mão do requinte, os objetos têm decoração moderna, mesmo quando feitos com
bases simples, como concreto armado e compensado de madeira, ganham ornamentos
de bronze, mármore, prata, marfim e outros materiais
nobres.
Depois da guerra os
artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela
reconstrução da sociedade. Sobrepôs-se aos
costumes, a necessidade da produção em massa. Quando surgia um movimento na
arte, este revelava-se por meio das variadas linguagens,
através da constante experimentação de novas técnicas.
A arte contemporânea se mostrou mais
evidente na década de 60, período
que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude. A
efervescência cultural da década começou a questionar a sociedade do
pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.
Além disso, os avanços tecnológicos
foram convulsivamente impulsionados pela corrida espacial e, como mostra dessa
influência, as formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas,
alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. A ciência e atecnologia abriram caminho à percepção das
pessoas, de que a arte feita por outros, poderia estar a traduzir as suas
próprias vidas.
Após 1965 até os dias atuais - Os
movimentos mais significativos são: Minimalismo, Arte conceitual, Body art, Instalação, Hiperrealismo, Videoarte, Happening, Arte povera, Transvanguarda, Internet art, Arte urbana, Grafiti entre outros.
Pop Art (Década de 1950) - As histórias em
quadrinhos e a mídia visual e impressa são os elementos de referência da pop
art. Humor e crítica ao consumismo são constantes nas obras de pop art. Principais artistas: Richard
Hamilton; Allen Jones; Robert Rauschenberg; Jasper Johns; Andy Warhol; Roy
Lichtenstein; e David Hockney.
Op Art (Década de
1950) - é um termo usado para descrever a arte que explora a
falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas. A
expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte
óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização".
Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável,
que não se mantém nunca o mesmo. Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas
usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de
movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se. Principais
artistas:Ad Reinhardt , Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vasarely.
A arte conceitual foi
iniciada nos anos 60 do seculo XX (1965);prevaleceu pela década de
70 o que implicou uma remodelação dos processos criativos e expressivos.Nesta
arte valoriza-se mais a ideia da obra do que o produto acabado, sendo que às
vezes este (produto) nem mesmo precisa de existir. É bastante expressada
através de fotografias, vídeos, mapas, textos escritos e performances. Não
existem limites muito bem definidos para que uma obra seja considerada Arte
Conceptual já que esta abrange vários aspectos tendo como intenção desafiar as
pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma crítica ou uma denúncia. O
objetivo é que o observador reflita sobre o ambiente, a violência, o consumo e
a sociedade. Esta arte é vivenciada por todos os observadores do mesmo modo ou
seja, ela não possui nenhuma singularidade aos olhos de quem a vê. Principais
artistas: Marcel Duchamp, Sol LeWitt, Joseph Beuys, John Cage, Nam
June Paik, Yoko Ono.
O minimalismo nas
artes plásticas surge após o ápice do expressionismo abstrato nos Estados Unidos.
Contrapondo-se a esse movimento, o minimalismo procurava através da redução
formal e da produção de objetos em série. O caráter geométrico demonstra forte
influência construtivista, e a limpeza formal. Quebra as barreiras até então
presentes entre pintura e escultura. O design minimalista acaba por criar
produtos baseados numa redução formal extremamente forte e no uso de cores
neutras (ou mesmo ausência de cores). Outras características são as repetições
simétricas e na música a composição com poucas notas musicais, valorizando a
repetição sonora. Sol LeWitt,
Frank Stella, Dan Flavin, Philip Glass (compositor), Samuel Beckett
(dramaturgo). Em oposição ao minimalismo surgiu o pós-minimalismo, neste movimento os
artistas davam mais caráter humano e vivo às obras minimalistas.
Arte Povera ("Arte
Pobre" em português) é um
movimento artístico que sePrincipais artistas: desenvolveu
originalmente na segunda metade da década de 1960 na Itália. Os seus adeptos utilizam materiais de
pintura (ou outras expressões plásticas não convencionais, como por exemplo
areia, madeira, sacos, jornais, cordas, terra e trapos) com o intuito de
"empobrecer" a obra de arte, reduzindo os seus artifícios e eliminar
as barreiras entre a Arte e o quotidiano das sociedades.
Esta corrente artística surgiu e
desenvolveu-se ao longo da década de 1970, período em que os artistas voltaram
a sua atenção para as temáticas da natureza e seus derivados, rompendo com os
processos industriais e revelando a sua critica ao empobrecimento de uma
sociedade guiada pelo acumular de riquezas materiais.
Hiperrealismo é um gênero
de pintura e escultura que tem um efeito semelhante ao da fotografia de alta resolução. O
hiperrealismo é uma evolução do fotorrealismo. Os hiperrealistas acrescentam
maior emotividade às obras do que os fotorrealistas. Artistas fotorrealistas: Ralph Goings, Chuck Close, Don Eddy, Robert Bechtle, Richard McLean, Klapheck e Delcol. Principais artistas hiperrealistas:Chuck Close, Ron
Mueck, Jorge Melício, Sam Jinks.
NOVAS FORMAS DE EXPRESSÃO DA ARTE CONTEMPORÂNEA
Uma instalação (krafts)
é uma manifestação artística onde a obra é
composta de elementos organizados em um ambiente. É uma obra de arte que só
"existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é
desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações...
Intervenção Urbana é um tipo de
manifestação artística, geralmente realizada em áreas
centrais de grandes cidades. Consiste em uma interação com um objeto artístico
previamente existente (um monumento, por exemplo) ou com um espaço público,
visando colocar em questão as percepções acerca do objeto artístico. São
trabalhos notadamente voltados para uma experiência estética que procura
produzir novas maneiras de perceber o cenário urbano e criar relações afetivas
com a cidade que não a da objetividade funcional que aplaca o dia-a-dia. A
intervenção artística tem ligações com a arte conceitual e geralmente inclui uma performance. Consiste em um desafio ou, no mínimo,
um comentário sobre um objeto (eventualmente, um objeto artístico)
preexistente, através degrafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos
plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso
comum, quanto a esse objeto.
Intervenção é o acréscimo de elementos
em uma obra de arte; ou também usado para qualificar o procedimento de promover
interferências em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte preexistentes.
Intervenção, nesse caso, possui um sentido semelhante à apropriação,
contribuição, manipulação, interferência. Colagens, assemblages, montagens,
fotografias e desenhos são trabalhos que frequentemente se valem desse tipo de
procedimento.
Conhecendo um pouco
mais: RELEITURA
A releitura é uma
nova versão de uma obra de arte já existente. Assim como o termo, a “releitura”
é uma nova forma de ler e ver a obra, uma forma de criticá-la ou homenageá-la
em forma de imagem, escultura, música ou vídeo.
Intervenção Urbana é um tipo de
manifestação artística, geralmente realizada em áreas
centrais de grandes cidades. Consiste em uma interação com um objeto artístico
previamente existente (um monumento, por exemplo) ou com um espaço público,
visando colocar em questão as percepções acerca do objeto artístico. São
trabalhos notadamente voltados para uma experiência estética que procura
produzir novas maneiras de perceber o cenário urbano e criar relações afetivas
com a cidade que não a da objetividade funcional que aplaca o dia-a-dia. A
intervenção artística tem ligações com a arte conceitual e geralmente inclui uma performance. Consiste em um desafio ou, no
mínimo, um comentário sobre um objeto (eventualmente, um objeto artístico)
preexistente, através degrafites, cartazes, cenas de teatro ao ar livre ou acréscimo de outros elementos
plásticos, de forma a modificar o significado ou as expectativas do senso
comum, quanto a esse objeto.
Conhecendo um pouco
mais: GRAFITI
Grafíti (do italiano graffiti, plural de graffito)
é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma
inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não
é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um
assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é
considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street
art ou arte urbana -
em que o artista aproveita os espaços públicos,
criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Alguns artistas
expoentes na arte do Grafiti: Jean-Michel Basquiat,
Os gêmeos, Banksy.
A Land Art, também
conhecida como Earth Art ou Earthwork é o
tipo de arte em que o terreno natural, em vez de
prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a
integrar-se à obra.
Em resumo é uma forma de intervenção
onde o suporte é a própria natureza. Esta intervenção pode ser realizada na
paisagem, no espaço natural ou até mesmo utilizando elementos naturais. A Land
Art surgiu em finais da década de 1960, em parte como consequência de
uma insatisfação crescente em face da deliberada monotonia cultural pelas
formas simples do minimalismo, em parte
como expressão de um desencanto relativo à sofisticada tecnologia da cultura industrial, bem como ao aumento do interesse
às questões ligadas à ecologia. Principais artistas: Robert Smithson, Robert Morris, Richard Long,
Frans Krajcberg, Christo e Jeanne-Claude.
A Body Art (do
inglês, arte do corpo) é uma manifestação das artes visuais onde até o corpo do
próprio artista pode ser utilizado como suporte ou meio de expressão. Surgiu no final
da década de 60 como uma das mais populares e controvertidas formas de
arte a se disseminar. Em uma abordagem mais específica, surgiu como reação à
impessoalidade da arte conceitual e
do minimalismo, em análise mais ampla tem sido
considerada um prolongamento destes.
O espectador pode atuar não apenas de
forma passiva, mas também como voyeur ou agente interativo. Via de regra, as
obras de Body art, como criações conceituais, são convidam: à reflexão, ao
enfado, ao choque, ao distanciamento ou ao riso. Foi na década de 1960 que essa
forma de arte se popularizou e se espalhou pelo mundo. Há casos em que a body
art assume o papel de ritual ou apresentação pública, apresentando, portanto,
ligações com o Happening e a Performance.
Alguns artistas que
trabalharam com Body Art: Yves Klein, Youri
Messen-Jaschin
Performance designa as apresentações de dança, canto, teatro,
mágica, mímica, malabarismo, referindo-se ao seu executante como performer.
Na segunda metade do século XX surge um gênero artístico nos Estados Unidos que
se chama Performance Arte (Performance Art) que surge como uma
modalidade de manifestação artística interdisciplinar
que - assim como o happening - pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou
sem público. Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a
participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro"
previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É
realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim,
depende de registros - através de fotografias,
vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público.
O happening (traduzido do inglês,
"acontecimento") é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas.
Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de
espontaneidade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada
nova apresentação.
Conhecendo um pouco
mais: LIP DUB e FLASH MOB
Lip dub ou LipDub é um tipo de vídeo que combina sincronização labial ou dublagem de
áudio para produzir um videoclipe musical. É habitualmente produzido filmando grupos de pessoas que fazem
sincronização labial ao som de um aparelho móvel de reprodução musical, sendo o
áudio original reposto mais tarde na edição do vídeo.
Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em certo
lugar para realizar determinada ação inusitada previamente combinada, estas se
dispersando tão rapidamente quanto se reuniram. A expressão geralmente se
aplica a reuniões organizadas através de e-mails ou meios de comunicação
social. Os mais comuns são aquelies que envolvem um grupo de pessoas que
realizam coreografias ou músicos que aos poucos vão se juntando em orquestra.
Outros flash mobs organizam-se em eventos como o Subway Party (neste dia as
pessoas viajam de metro sem calças) e Zombie walk (Marcha dos zumbis, os
participantes se fnatasiam de zumbis e saem as ruas). O Urban Playground (usar
o espaço urbano para promover encontros onde as pessoas possam divertir-se,
como uma batalha de bolhas de sabão, uma gigantesca luta de travesseiros, batalhas
medievais com armas e armaduras de papelão)
Subway Party, Zombie walk, Pillow Fight.
ARTE E TECNOLOGIA NAS EXPRESSÕES CONTEMPORÂNEAS
A arte sempre acompanhou a história
da humanidade, desde aspetos culturais, sentimentais e ideológicos. Com os
avanços científicos, surgimento de novas tecnologias e meios de comunicação, os
artistas contemporâneos passaram a incorporar mecanismos e descobertas
científicas nas formas de expressão artística. Veremos algumas:
A vídeo-arte é
uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em artes
visuais. Desde os anos 1960, a videoarte está associada a correntes de
vanguarda. Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys, Bill Viola, Gary Hill.
Umas de suas principais
características estéticas envolvem a interatividade, por meio da qual o
interagente, atuador ou usuário é capaz, em alguns casos, de modificar o
conteúdo do que está sendo acessado, em tempo real, de modo a transformar o
evento em função de sua participação.
Arte computacional, também conhecida
como Arte Tecnológica, busca desenvolver métodos e técnicas
computacionais numa perspectiva estética.
A arte transgênica é
uma nova forma de arte baseada no uso de técnicas da engenharia genética para
criar seres vivos únicos, A natureza desta nova arte é definida não somente
pelo nascimento e crescimento de uma nova planta ou animal, mas acima de tudo
pela relação entre artista, público e organismo transgênico. Organismos criados
no contexto da arte transgênica podem ser levados para casa pelo público para
ser criados no jardim ou como companheiro em relação dialógica com os humanos.
Fontes: Wikipédia e diversos sites.
No link abaixo também tem ótimos e
resumidos textos e exemplos da história da Arte e da Arquitetura - Blog
AG Arquitetura.