segunda-feira, 12 de setembro de 2011

História em quadrinhos




APOSTILA SOBRE ARTE SEQUENCIAL: QUADRNHOS E ANIMAÇÃO

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POP ART

Pop art (ou Arte pop) é um movimento artístico surgido na década de 1930 no Reino Unido e nos Estados Unidos. Nas décadas de 40 e 50 ocorre o ápice do pop art. Lawrence Alloway foi o criador e um dos principais participantes.
O pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX e pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.

LEIA MAIS NA FONTE:

obras do artista pop Andy Warhol

Vídeo: Aula sobre Pop Arte


Vídeo: Obras de Pop Arte



POP ART E OS QUADRINHOS


TEXTO EXTRAÍDO DE:

A arte pop surgiu depois da II Guerra Mundial, quando grandes questionamentos começavam a aparecer a respeito da arte moderna: a tecnologia, que certas vanguardas artísticas defendiam como salvação da humanidade, tinha resultado numa matança inimaginável, a indústria que todos acreditavam que era algo unicamente benéfico produziu muito mais armas do que qualquer outra coisa. Outra crítica muito forte que existia em relação à arte moderna é que ela era muito elitista e se tornou algo tão sofisticado e erudito que acabou por se distanciar das pessoas comuns, que não a entendiam muito bem, além de serem muito caras e valorizadas a ponto de serem vistas apenas em coleções particulares, assim a maioria das pessoas não tinha sequer acesso a ela.


Os artistas então passaram a olhar com mais atenção para a cultura pop que atingia quase a totalidadedo mundo no auge da década de 60: o cinema hollywoodiano era visto em todos os lugares, todo mundo ouvia rock n’ roll e todo moleque lia Superman. Andy Warhol e Roy Lichtenstein passaram então a produzir gravuras de grandes símbolos, reconhecíveis em qualquer lugar, fáceis de serem entendidos rapidamente e capazes de serem copiadas e reproduzidas infinitamente, características estas que poderiam, muito bem, definir uma história em quadrinhos da época.


Os quadrinhos mais comerciais que eram conhecidos até então eram basicamente formados pela junção de desenhos estilizados e simples, que criavam personagens icônicos e grandes símbolos, com cores primárias, e em sua maioria tinham diálogos nada complexos e roteiros meio bobos. Eram, portanto um prato cheio para os artistas que queiram falar às multidões sobre essa nova face da arte, que agora podia ser copiada sem perder seu valor, a cultura de massa que podia ser comprada por quase todos.


 Assim a pop art fala muito da capacidade de reproduzir as grandes obras e queria discutir se isso tirava ou não o valor da arte. Pra entender melhor é só pensar que antes da fotografia, ver uma grande obra de arte só era possível no museu, pouquíssimas pessoas tinham conhecimento das aclamadas pinturas e esculturas, a obra possuía uma “aura” única. Os ícones da cultura de massa, ao contrário, representavam a expansão máxima do acesso à produção artística da época e cabia aos artistas descobrirem como lidar com esta nova possibilidade.



Desta forma, quando Warhol faz um quadro do Superman ele está afirmando a arte enquanto reprodutível e transformando em arte uma figura que sequer foi criada por ele, ou seja, ele usa a reprodutibilidade enquanto meio de produzir arte. Lichtenstein, também, coloca no museu aquilo que é vendido por centavos em qualquer banca de jornal, não tanto pelo valor artístico do quadrinho propriamente, mas por aquilo que ele representa, e para estes artistas ele representava a sociedade de consumo.
Resumindo, longe de ser um elogio aos quadrinhos, a pop art utiliza-se deles para elaborar uma visão crítica de um mundo que começava a se mostrar dominado pelo consumo, onde tudo é vendido como arte e onde cultura se tornou algo voltado para as grandes massas e não para as elites.





STORYBOARD

Storyboard são organizadores gráficos tais como uma série de ilustrações ou imagens arranjadas em sequência com o propósito de pré-visualizar um filme, animação ou gráfico animado, incluindo elementos interativos em websites.
Todo filme, seja ele feito para um comercial de TV, uma novela, série de TV ou mesmo um filme longa metragem tem em comum entre si que antes de ser finalizado é antes visualizado por uma sequência de quadrinhos, muito parecida com as histórias em quadrinhos, e essa sequência é o que chamamos de storyboard.
Um storyboard tem como finalidade marcar as principais passagens de uma história que será contada em um filme da forma mais próxima com a qual ela deverá aparecer na tela. Depois de finalizado as pessoas envolvidas no projeto percebem as nuances de sequência, ritmo das cenas, clima e a eficácia em trasmitir a história.



Exemplo de Storyboard em comercial da Coca-Cola

Comercial Coca-Cola finalizado

Storyboard : Abertura do filme "O Rei Leão"

Storyboard: Cene de "Monstros S.A."


WEBCOMICS



Webcomics, ou quadrinhos on-line, ou ainda web comics, são quadrinhos cuja publicação é veiculada exclusivamente pela Internet, apesar de existirem muitos quadrinhos consagrados à moda tradicional que são disponibilizados de forma digital. Podendo facilmente atingir uma audiência, os quadrinhos on-line se tornaram o principal meio dos novos cartunistas apresentarem o seu trabalho.

Essa forma independente de publicação, similar aos fanzines, tem tido grande popularidade, havendo centenas de webcomics disponíveis atualmente. A maioria consiste em trabalhos amadores de qualidade inconsistente e de publicação esporádica, mas até mesmo entre essas encontram-se algumas com sucesso da parte do público, da crítica, ou mesmo na área comercial.





WEBCOMICS (QUADRINHOS ON-LINE):

Lista com 100 sites de Webcomics: http://webcomicsbrasil.top-site-list.com/

FANZINE

Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine, mais propriamente da aglutinação da última sílaba da palavra magazine (revista) com a sílaba inicial de fanatic.
Fanzine é portanto, uma revista editada por um fan (fã, em português). Trata-se de uma publicação despretensiosa, eventualmente sofisticada no aspecto gráfico, dependendo do poder econômico do respectivo editor (faneditor). Engloba todo o tipo de temas, assumindo usualmente, mas não necessariamente, uma determinada postura política, com especial incidência em histórias em quadrinhos (banda desenhada), ficção científica, poesia, música, feminismo, vegetarianismo, veganismo, cinema, jogos de computador e vídeo-games, em padrões experimentais.


Vídeo: O que é um Fanzine?




Aos maiores interessados sobre a Arte dos quadrinhos recomendo o livro:

Quadrinhos e Arte Sequêncial - de Will Eisner



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